sexta-feira, 15 de julho de 2011

Mulher na Ciência é tema de palestra realizada na manhã desta sexta-feira (15)


Por Flora Freire

Por que existem mais homens que mulheres cientistas no Brasil? Por que as mulheres se inserem mais lentamente na ciência em relação ao gênero oposto? Esses foram alguns dos questionamentos levantados na palestra realizada nesta sexta-feira (15), durante o último dia de realização da 15ª Jornada de Iniciação Científica promovida pela FACEPE. A exposição ficou por conta da pesquisadora Giovanna Machado que discorreu sobre “A Mulher na Ciência”

“Na sociedade brasileira há distinção entre homens e mulheres que pode ser constatado por meio de dados fornecidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Elas ocupam 34% do número de bolsistas no país e constituem 13% da Academia Brasileira das Ciências”, explicou a pesquisadora do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE), Giovanna Machado.

Durante a participação, Giovanna ressaltou fatores históricos que favoreceram a inserção da mulher no mercado de trabalho. Dentre eles, a Segunda Guerra Mundial e o período pós-guerra, épocas em que muitas trabalhavam para o sustento de suas famílias devido à ausência dos maridos.

A independência foi um caminho sem volta. Ainda hoje elas buscam uma inserção igualitária no mercado, principalmente em áreas predominantes dentre o público masculino, por vezes se dividindo entre a maternidade e o futuro profissional. 

Foi então, com o objetivo de estimular a atuação de jovens pesquisadoras no Brasil e, mais especificamente, no estado de Pernambuco, que a CETENE, com apoio do consulado dos Estados Unidos, criou o “Programa Futuras Cientistas”. A iniciativa prevê a inclusão das estudantes do 2º ano do ensino médio de escolas municipais do Recife em projetos de áreas ligadas à ciência e tecnologia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário